Filmes ruins e suas filosofias...

Engraçado como até mesmo os piores filmes já produzidos na face deste planeta podem nos transmitir uma mensagem e como as vezes um diálogo neste filme nos faz pensar "Hei, parece que sou eu que está falando isso"
Eu me lembro de um diálogo em Rambo II, em que o Rambo (Silvester Stalone) diz "Eu sou dispensávl", questionado pela companheira de cena, ele explica, "eu sou o tipo de cara que quando é convidado para uma festa e não aparece, ninguém se importa, ninguém se preocupa".
Não lembro ao certo quantos anos tinha quando assisti esse filme, mas lembro que esse diálogo ficou martelando em minha cabeça por um bom tempo, porque eu pensei "cara, esse sou eu falando".
As vezes me sinto assim, um estorvo que as pessoas não convidam por ser desagrádavel, por ser algo que não acrescenta em nada. Não sei se isso faz parte de um traço de paranoia recorrente em meu cérebro, ou se tal suposição procede, mas isso é que sinto as vezes. As vezes me sinto excluído, ou tão sem importância que não tem porque ser chamado, de se inteirado nos assuntos recorrentes de qualquer grupo que seja. Pareço ser aquela coisa insgnificante que não consegue reunir pessoas em sua volta, pois suas ideias são ideias de jerico. Você as vezes cria em torno de você um castelo de cartas, você quando olha para ele se orgulha pois acha que ele é sólido e você confia nele e devota consideração, tempo e imagina que as cartas a sua volta confiem em você e te dê alguma consideração. Mas quando você menos imagina elas desmoronan e com isso tudo o que você imaginava desmorona com você. (que metáfora idiota).
Uma vez me foi dito, que não leva a nada mudar sua personalidade por causa daqueles que te cercam, seja você mesmo (bela parábola do monge e do escopião).
Sei lá porque estou escrevendo essas coisas, as vezes você precisa por pra fora o que te incomoda, sei lá. Hoje asseguro que não me importo, a constância nos endurece.
Mas no fim das contas, quem se importa?